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Uma nova era política parece emergir em Moçambique, alimentando esperanças de diálogo. Em entrevista à DW, a ativista Mirna Chitsungo destacou que tanto Daniel Chapo, recém-empossado Presidente, quanto Venâncio Mondlane, que contesta os resultados eleitorais, estão dispostos a conversar. Chapo assumiu a presidência na quarta-feira (15.01), enquanto Mondlane se apresenta como o “Presidente eleito pelo povo”.
Mirna Chitsungo acredita que a saída de Filipe Nyusi representa um avanço significativo para a pacificação do país. Segundo ela, Nyusi liderava em meio a episódios de violência e brutalidade, dificultando um diálogo mais produtivo. Agora, Chapo e Mondlane demonstram disposição para construir pontes, o que abre caminho para resolver os problemas do país.
Contudo, a posse de Chapo foi marcada por protestos que resultaram em mortes. A plataforma Decide reportou que pelo menos oito pessoas perderam a vida em manifestações ocorridas em Maputo e Nampula, elevando para mais de 300 o número de vítimas de protestos desde as eleições de outubro.
Mondlane, por sua vez, anunciou que apresentará, em breve, propostas para os primeiros 100 dias de seu governo, caso sua reivindicação seja reconhecida. Ele classificou a posse de Chapo como "um teatro político", reforçando a polarização que caracteriza o cenário moçambicano atual.
Fonte: Dw
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